O documentário, de Marcelo Masagão exibido no Brasil em 1999, traz a retrospectiva do século XX, entretanto são apresentadas várias imagens que nos leva a refletir sobre as atitudes, as evoluções tecnológicas e a destruição do homem pelo homem.
O curioso filme nos contagia com seu cronograma de todos os momentos da historia nos levando a refletir as histórias de cada individuo entre os grandes nomes (Freud, Hitler, Mussolini, Gandhi, Picasso...) e os pequenos nomes (cidadões comuns) que morreram sem saber que também tiveram sua particularidade para construção da história.
No documentário a revolução industrial chega trazendo enormes transformações boas e ruins. A chegada da energia elétrica, produtos de consumo sendo fabricados, como telefones, automóveis, rádios, maquina de escrever e etc., o homem foi tratado como uma engrenagem a mais e foi robotizado, alienado e até exterminado por crenças e conceitos irracionais.
Masagão nos trouxe a realidade de hoje que é o reflexo de ontem que desde os tempos dos nossos pais, avós e bisavós (ou antepassados) influenciaram no desenvolvimento da historia (queda do muro de Berlim, crise da bolsa de NY, extração do ouro em Serra Pelada, o desemprego, etc.).
Outro ponto importante da historia é a independência feminina ao longo do tempo (queima de sutiã, uso da mini-saia, etc.), ao qual conquistaram seu espaço se tornando ícone da moda mundial, musica e outros setores, até mesmo o direito ao voto que antes por preconceito de gênero só competiam ao sexo masculino.
Um grande percussor que fez parte desta historia que teve seu grande peso na construção do sujeito foram às guerras que levaram o homem a loucura (paranóia) dando ênfase a um novo fenômeno que desconstruiu sua sanidade mental e física abrindo um leque para a psicologia e a psicanálise.
O filme nos mostra a necessidade da religiosidade seja ela qual for Islamismo, Judaísmo, catolicismo e o candomblé, o homem como essência e existência tenta buscar na religião o conforto para suas necessidades espirituais. Frase do filme: - Deus espanta o Diabo.
O Documentário por sua vez é encerrado com a imagem de um letreiro de um cemitério, onde se lê o mesmo nome do filme. Relatamos que esta frase deixa claro o destino inerente de todos nós, as imagens lembram que mesmo após a morte, a humanidade irá continuar a influenciar o bem e o mal. E também nos faz pensar que mesmo após a morte, somos lembrados por atos ou momentos, e que jamais seremos esquecidos, independente de conquistar todos ou não.
“Todos somos pó e todos ao pó voltaremos”
Eclesiastes 3:20
- Atividade orientada pela professora Rita Rapold, disciplina - Fundamentos Filosoficos e Epistemiologicos da Psicologia.
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