domingo, 29 de maio de 2011

REFORMA PSIQUIÁTRICA

“O hospício é construído para controlar e reprimir os trabalhadores que perderam a capacidade de responder aos interesses capitalistas de produção.”
Franco
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Este trabalho visa refletir sobre a reforma psiquiátrica, um breve histórico, opiniões diversas, questionamentos de ordem cultural, social e político sobre o fenômeno “Loucura” que atualmente mascarada como doença mental. A elaboração e criação de projetos vêm contribuindo para uma nova visão de insanidade mental.

Segundo Lisiane Wandscheer, a Lei Psiquiátrica (Lei n° 10.216), criada em 2001, promoveu uma revolução no tratamento de pessoas com transtornos mentais no país. A lei regulamenta os direitos do portador de transtornos mentais, veta a internação em instituições psiquiátricas com característica de asilo e cria programas que propõem um tratamento humanizado.

No Brasil, em 1830, não havia ainda tratamento para os doentes mentais: os ricos eram mantidos isolados em suas casas, longe dos olhares curiosos, enquanto os pobres perambulavam pelas ruas ou viviam trancafiados nos porões da Santa Cada da Misericórdia. Quem nunca ouviu a frase: “Aos loucos, o hospício!”, e assim o fez D. Pedro II, em homenagem a seu nome criou o primeiro hospício em 1841 que durou 40 anos.

Salienta-nos o psicólogo entrevistado, que foi de especial importância o surgimento do primeiro CAPS no Brasil, na cidade de São Paulo em 1987, e o inicio de um processo de intervenção, em 1989, da Secretaria municipal de Saúde de Santos (SP) em um hospital psiquiátrico local de maus-tratos e mortes de pacientes.

 Diante da experiência com o primeiro foram implantados novos CAPS por todo o Brasil, funcionando como hospitais-Dia, que tem por objetivo prestar um serviço por período de 4 e de 8 horas, que inclui atendimentos individuais e em grupo; oficinas terapêuticas; visitas domiciliares; atendimento às famílias e atividades comunitárias.
        
         O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado pela Constituição Federal de 1988, tendo como principios básicos: universalidade, integralidade, equidade  e controle social, de forma a permitir o atendimento democrático a todos os brasileiros.
          
              Pensando no paciente na sua inclusão na sociedade com o objetivo de humanizar o tratamento, no intuito de evitar as internações prolongadas e em reduzir as compulsorias, então a melhor opção é o convivio do paciente com a familia, por isso os projetos:  “Programa de Volta para Casa” e Residencias terapêuticas.
            
            Em suma, na área da saude mental várias mudanças foram efetuadas porém ainda muitas medidas ainda terão de serem tomadas por ambas as partes envolvidas (familia,  medicos)  e principalmente o estado oferecendo subsidios para que a reforma enfrente os desafios de resistencia da sociedade que ainda tem uma mente retrógada onde ainda se sentem ameçados por um doente que só precisam de apoio e entendimento no seu contexto psiquiatrico.


REFERENCIAS:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_n%C2%BA_10.216_(6_de_abril_de_2001)"
http://www.ccs.saude.gov.br
www.abpbrasil.org.br/medicos/.../a_psiquiatria_e_o_velho_hospicio.pdf
pt.wikipedia.org/.../Reforma_psiquiátrica_no_Brasil
www.scielo.br/pdf/rlae/v9n2/11514.pdf
www.saludysociedad.cl/index.php/main/article
www.vivapernambuco.com.br/.../index.php?...reforma-psiquiatrica
AMARANTE, Paulo. Loucos Pela Vida: a Trajetória da Reforma Psiquiátrica no Brasil
portal.saude.gov.br/portal/arquivos/.../


  • Trabalho orientado pelo professor: Rafael Leite, disciplina - Neurociências

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