quinta-feira, 5 de maio de 2011

RESENHA DO FILME - O NOME DA ROSA

Filme sob a direção de Jean-Jacques Annaud, lançado em 1986, tendo como atores principais Sean Connery, interpretando o personagem franciscano Guilherme de Baskerville, e o seu fiel seguidor Adson de Melk (Christian Slater), é quem narrar toda a história do filme, baseado no romance homônimo de Umberto Eco (publicado em 1980 - título italiano Il nome della rosa), é um curioso suspense com duração de 131min.

No inicio do filme o monge Franciscano e Renascentista Guilherme de Baskerville, chega ao mosteiro da ordem de Beneditino convocado também para participar de uma conferência, acompanhado pelo noviço Adson de Melk, como bom observador percebe algo errado naquela misteriosa abadia, onde se tratava de um fenômeno a ser desvendado, a qual os monges atribuíram a uma força sobrenatural (demônio), as causas das mortes dos jovens monges, onde as vítimas aparecem sempre com borrão de tinta azul nos dedos e línguas. 
O filme nos faz uma critica levando-nos ao retorno a idade media, durante o século XIV, em que a Igreja controlava o Estado (poderes políticos e sócio-econômicos) e monopolizava o saber (retirava do povo o direito do conhecimento), para enriquecer os cofres da igreja vendiam indulgências, ou seja, os cristãos seriam perdoados com um lugar garantido no paraíso. As mulheres eram vistas como bruxas uma ameaça a integridade do homem. Controlavam a cultura ao ponto de impedir que as informações vazassem e assim a Igreja estaria protegida, e aqueles que iam de contra essa potência ardiam no fogo da Inquisição (fogueira em praça pública).
Como filósofo Guilherme de Baskerville não foge a regra, preocupado em tentar explicar de forma racional e sistemática sobre a origem das mortes vai ao fundo em suas investigações apesar da resistência de alguns monges que não estavam gostando do comportamento do franciscano, a qual associou que as mortes estavam ligadas ao conhecimento e diretamente aos livros da biblioteca, em especial o livro de Aristoteles que abordava o riso (sensação inerente ao homem - alegria). 
O Veneravel Jorge (monge cego) acreditava que o riso é uma busca demoniaca, sendo a recreação do homem comum. Para ele a influência de “Aristóteles” poderia desencadear o caos na sociedade com a sua teoria, o riso matar o temor, sem o temor não pode haver fé. Por isso mantiam os livros trancados em segredo na torre do mosteiro parte de cima da biblioteca, verdadeiro labirinto dificultando qualquer acesso aos livros “proibidos”, somente alguns monges tinham acesso, como o monge Malaquias.
No decorrer do filme o franciscano constata que os monges manuseavam os livros em seguida passavam mal e acabavam morrendo, devido às páginas estarem envenenadas ao manuseá-las, um habito inconsciente de molhar o dedo na língua para facilitar o foleagem das paginas, por isso quem lia morria antes de passar adiante qualquer informação que pudesse prejudicar as doutrinas cristã.


“O ignorante afirma, o sábio dúvida, o sensato reflete.”
Aristóteles

 Trecho do Filme


 

  • Atividade orientada pela professora - Rita Rapold, da discplina:
  • Fundamentos Fisosoficos e Epistemiologicos da Psicologia.


Um comentário:

  1. Nossa,até deu vontade de assistir o filme.Parece ser muito interessante.O blog está lindo! Bj

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